quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Convívios em Sydney.





Baile convìvio oferecido, a todas as guarnições dos navios representadas nas Comemorações,
pela Marinha Australiana.(1970)





                                                           
                                           A Ponte que atrvessámos para o subúrbio GLABE.






                                    BAILE CONVÍVIO 







A nossa estadia em Sydney prolongou-se por sete dias na sua maioria ocupados por convites para eventos, de diversas entidades oficiais, militares e civis.
Além dos convívios que as fotos representam, outros se sucederam, dos quais não consegui registos fotográficos.
Resta-me portanto, falar sobre as que foram publicadas.
 Na foto acima deste texto, refere-se a um baile, cujos convites foram enviados para bordo de todos os navios, representados nas Comemorações do Captain Cook, mas racionados. Competia ao Comandante de cada navio fazer a sua distribuição pela sua guarnição.
No meu grupo de três amigos, que habitualmente saiamos juntos, o Magalhães foi o único a quem foi distribuído um convite para o respectivo baile, que tinha início pelas 22h. Ao Martins saiu-lhe um convite, para um passeio turístico pela cidade. Ao nosso amigo Salgado, não me recordo da sua sorte nesse dia.
Como só o Magalhães tinha convite para o baile, combinei com ele um encontro junto à porta de entrada, onde se realizava esse evento, penso que na Base Naval da Marinha Australiana.
As entradas eram controladas para verificarem os convites. Como o Martins, não era possuidor de título válido, foi-lhe barrada a entrada, e o meu amigo Magalhães, foi solidário com o seu camarada e não entrou.
Como falava um pouco de inglês, passado algum tempo, fui sensibilizar o controlador, sobre a má situação em que iríamos ficar. A sua consciência abriu-se e lá cedeu à nossa vontade! Retribui-lhe, o favor, com um grande abraço e um aperto de mão.
Quando entrámos naquele mega salão, disposto sobre o comprido, ocupámos uma mesa deserta, com diversas cadeiras, onde nos acomodamos, estudando e apreciando o ambiente formado por muitas culturas e línguas diferentes.
Os homens eram todos marujos e fardados. Da parte feminina, não se avistava alguém com farda, mas soubemos que umas eram marinheiras e outras funcionárias da base.
As bebidas eram oferecidas até às 01h00, a partir desta hora, tudo o que se consumisse seria a pagar.
Na nossa mesa, como sobravam lugares, juntaram-se a nós três marinheiros franceses, dois dos quais, eram conhecidos do Magalhães, da Base Naval em Lorient, onde foi construída a Fragata João Belo.
Na nossa frente, estava uma mesa com marinheiros ingleses da Royal Navy, acompanhados de algumas beldades femininas, as quais se encontravam de frente para nós.
Não tardou muito tempo, talvez por efeitos da bebida, que se iniciou alguma confusão, originando a que duas dessas beldades, desertassem dessa mesa, para se juntarem a nós. Uma sentou-se ao meu lado e a outra ao lado do meu amigo!
Quando sentimos que a companhia feminina, nos tinham preferido, talvez por serem só dois portugueses, o Magalhães, amigavelmente solicitou aos marinheiros franceses, que procurassem outro lugar, ao que eles muito compreensivelmente responderam, abandonando os lugares que ocupavam.
Enquanto os marinheiros ingleses ainda barafustavam na nossa direcção, optamos por nos levantar e seguir para a pista de dança, onde permanecemos durante bastante tempo, dançando ao som de uma Orquestra de Sydney.
Seriam 04h30, quando as nossas amigas decidiram convidar-nos a abandonar o baile e dar um passeio matinal pela cidade. Aceitámos o convite e lá fomos para a viatura.
Não posso dizer se gostei ou não do passeio, porque nem sequer sabia onde andava! Lembro-me de termos passado a ponte sobre o Rio Parramata, próximo do porto, e que do nosso lado direito ficava a “Opera House”, em direcção ao subúrbio Glabe.
Comemos alguma coisa, num posto de abastecimento de combustível e de seguida, pensando nós, que nos iriam levar para bordo, mudaram de rumo e alguns minutos depois estávamos a entrar numa vivenda!
Escusado seria dizer, que não tivemos outra hipótese, senão acompanhar as nossas amigas, e por lá fomos permanecendo até que nos trouxessem para bordo da Fragata João Belo. Não tivemos tempo para dormir! Estávamos preocupados, porque, devíamos estar a bordo à meia-noite e não tínhamos pedido a dispensa de recolher!
Já eram 08h00, quando elas decidiram levar-nos para bordo, já com o pequeno-almoço tomado.
Chegamos ao cais e largaram-nos próximo do portaló. Verifica-mos que do outro lado íamos ser recebidos pelo Oficial de dia! Não contávamos com uma recepção tão importante… O Magalhães ainda se apresentava, mais ou menos decente, mas o Martins, não tinha o uniforme completo! Faltavam; um sapato, o alcahce, a fita do boné e a manta de seda.
Apresentámo-nos, a grande custo, naquela triste figura, ao Oficial de dia, e já a pensar num forte castigo.
Fomos chamados ao Oficial, que tinha acabado de ser rendido, para justificar-mos o nosso estado e o atraso do recolher a bordo. Não havia desculpas nem justificações plausíveis. Eu, como estava em pior estado de apresentação, fui o 1º a ser ouvido, mas sempre na presença do outro personagem.
Tive que inventar uma história, para ver se pegava. E então disse; "Senhor Tenente, ontem eu e o Magalhães, não esperávamos vir tão tarde, mas fomos a um baile e a certa altura, fomos convidados por duas amigas, que dançaram connosco, a entrar na sua viatura, o que nós aceitamos, sem vacilar!!! A partir daí, passámos a estar à disposição delas, como reféns! Só nos libertaram à hora que nos apresentámos ao Senhor Tenente! Portanto isto até foi um rapto!"
O Magalhães nem chegou a ser ouvido. Após as minhas declarações ao Oficial, ele sorriu-se, dizendo para termos mais cuidado com esse tipo de raptos e lá nos absolveu! Que sorte termos encontrado um Oficial de dia com tal carácter.
Pois é. Isto não ficou por aqui! Antes do meio-dia, já as nossas amigas estavam junto ao portaló à nossa espera para irmos almoçar.
Após o Almoço levaram-nos até à casa dos seus familiares, a quem fomos apresentados.
Estávamos um pouco inibidos com esta situação, mas os próprios pais nos puseram à vontade, oferecendo um grande lanche, sorrisos e umas anedotas. E no final um grande abraço de despedida.
Caros amigos, em 1970, na Austrália, já as liberdades femininas, eram bem aceites pela família e toda a sociedade em geral.
Mais uma estória verídica passada na minha juventude, a bordo da Fragata Cte João Belo.
António da Silva Martins, Mar. Radarista nº 1330/66


Quatro amigas, na Austrália, que gentilmente se deixaram fotografar, com a condição da nossa ausência na foto!!!
Só ficou a nossa marca no campo inferior direito!!!
(1970)


                                  

Ponte sobre o Rio Parramatta em SYDNEY.
(Imagem da Wikipédia)


                      
                                                         OUTRO CONVÍVIO


Convivio, a  bordo,  com a Comunidade Portuguesa.

  





         CONVÍVIO NA FRAGATA, COM A COMUNIDADE PORTUGUESA EM SYDNEY



Por convite do Consulado Português em Sydney, certo dia, a Fragata Cte João Belo, abriu o seu portaló à Comunidade Portuguesa, residente em Sydney e cidades limítrofes.
Foi mais uma manifestação de consideração e apoio, por parte das autoridades consulares e da guarnição da Fragata, a toda a Comunidade Portuguesa emigrada na Austrália. Este acto, foi repetido noutros portos australianos.
As visitas a bordo, eram organizadas em grupos e guiadas por elementos da guarnição.
A certa altura, alguns grupos começaram a desmantelar-se, com a ausência do seu guia, e os desamparados, juntaram-se a outros até chegarem ao refeitório, o nosso ponto de encontro!
De todos os visitantes, alguns decidiram permanecer a bordo, e outros seguiram o seu destino.
Os que ficaram, talvez por saudades e necessidade de comunicar, prolongaram a sua permanência, por mais algum tempo, mais propriamente no refeitório, (a nossa sala de visitas)!
Como todo o marinheiro é hospitaleiro, resolvemos oferecer cervejas e outras bebidas fresquinhas aos presentes.
O convívio foi animando e alguém se lembrou em arranjar um petisco, para acompanhar a bebida! Como queríamos surpreender os nossos amigos emigrantes, tivemos, em boa hora, a ideia de falar com o Aurélio Nunes Mendonça, o cozinheiro de bordo, muito “bacano”, para nos arranjar bacalhau à Brás. Cedeu ao nosso pedido, chamou o “Totó”, seu faxina, e deitou mãos à obra!
Após a confecção do petisco, servimos os nossos amigos visitantes, em pequenos pratos, com “pikles”,  azeitonas e pão. O Aurélio também se juntou ao grupo. Os emigrantes ficaram radiantes com tal simpatia de os presentear com um prato tipicamente português.
As famílias presentes, quase todas vinham acompanhadas de seus filhos/as e outros parentes.
Durante o repasto, com o dialogo mais animado, lá íamos sabendo o que cada um fazia na Austrália, (Sydney e outras cidades costeiras). Na maioria eram empresários na área piscatória, com frotas de barcos de pesca e outros na comercialização do produto pescado.
Terminado o convívio, os nossos amigos seguiram a sua vida e nós planeamos a nossa saída nocturna.
Devido à amizade criada no convívio, alguns companheiros com mais sorte, quando saímos para terra, já tinham no cais viaturas à sua espera, próximo do navio.
No dia seguinte, o Oficial de dia, notou que a guarnição estava incompleta! Dois dos nossos camaradas não regressaram. O Mar. Clarim e um Grumete Manobra.
Como não apareceram até à hora da saída do navio, o Comandante resolveu adiar por duas horas a saída, na esperança que aparecessem. Como isso não aconteceu, foram considerados desertores, e o nosso Comandante deu conhecimento do assunto às autoridades locais.
Zarpámos de Sydney, em 01/05/1970, rumo a Brisbane (Austrália), onde atracamos em 03/05/70.

Prato tipicamente Português
BACALHAU  À  BRÁS


António da Silva Martins, Mar. Radarista nº 1330/66.













sábado, 13 de agosto de 2011

FRAGATA JOÃO BELO. Estadia em Sydney.





FRAGATA JOÃO BELO - ESTADIA EM SYDNEY



The City of Sydney With its proud Austrália Square
 and  inpressive Opera House.
(Esta imagem é propriedade do Blogger)


The City of Sydney With its proud Austrália Square
 and  inpressive Opera House.
Porquê o barramento!!!???






TWILIGHT at  SYDNEY HARBOUR.
The liner  Camberra hugs the quaiy of the Overseas Terminal, 
adding to the  romantic
setting of the Harbour  Bridge and lit-up Luna Park,
 while the fast Ferries get ready for their runs 
to  the North   Shore.
(1970). Esta imagem é propriedade do Blogger

Porquê o barramento!!!???
TWILIGHT at  SYDNEY HARBOUR.
The liner  Camberra hugs the quaiy of the Overseas Terminal, adding to the  romantic
setting of the Harbour  Bridge and lit-up Luna Park, while the fast Ferries get ready for their runs to  the North   Shore.
(1970).




The Hydrofoil "FAIRLIGHT" speeds past the  Pylon lookout of the
 SYDNEY  Harbour   Bridge. (1970)
Esta imagem é propriedade do Blogger

The Hydrofoil "FAIRLIGHT" speeds past the  Pylon lookout of the
 SYDNEY  Harbour   Bridge. (1970)
Porquê o barramento desta imagem!!!???


El Alamein Fountain, Kings Cross - SYDNEY
(1970)


MOEDA COMEMORATIVA DO 2º CENTENÁRIO, DA CHEGADA DO CAPTAIN  COOK
À AUSTRÁLIA  (1970).
Esta moeda é propriedade do Blogger



FRENTE


VERSO





Chegamos a este porto em 24/04/70,onde permanecemos até
01/05/70

Após os serviços da faina habitual terem terminado, a guarnição, como sempre, preparou-se para dar a sua voltinha pela cidade.

Por regra, era raríssimo encontrar um  marinheiro fardado a passear isoladamente. Saíamos sempre em grupo de dois ou mais. Por onde se passava, sempre se encontravam marinheiros  de diversos países. Estavam representados, nas comemorações navios de nove países e os australianos.

O primeiro e um pouco do segundo dia foram ocupados, por uma parte da guarnição, a representar a nossa Marinha, nos festejos militares e a outra parte, aproveitou para fazer o seu  passeio turístico na cidade de Sydney. Preparados com as suas novas máquinas fotográficas e de filmar, recentemente compradas em Macau, lá foram captando, as suas imagens preferidas.

Nos dias que se seguiram, apareciam convites de algumas autoridades locais, militares e civis, e até particulares, para diversos  eventos. O Comandante e seus oficiais, elaboravam as listas para distribuírem o pessoal disponível, conforme as solicitações. Isto prolongou-se quase até ao ultimo dia da nossa estadia em Sydney.

Tivemos convites para passeios de autocarro, pela cidade e arredores, para festas, bailes, uns dias de férias em casa de Australianos, próximo de praias, etc., etc..

Quando não se fazia parte de grupos de saídas organizadas, se tivéssemos a sorte de ter os companheiros habituais disponíveis, lá se combinava  uma passeata noturna,  naquela cidade maravilhosa, a qual nos surpreendia, naquele tempo,  com aquilo que nos envolvia. Bares á moda do Texas, beber em copos de vidro na rua, liberdade feminina, ( o que nos punha de pé atrás), por falta de hábito!!! Mas também nos adaptamos muito rapidamente a esses modos de vida...

Em qualquer bar da cidade se encontravam  marujos estrangeiros. O meu grupo, esteve em França, para se adaptar á Fragata  João Belo e logo que se avistava qualquer marujo francês,  havia cerveja e conversa até dizer:- Chega!!! Alguns conheciam-se  de  França!!! Bons tempos passados. Brevemente irei dar continuidade a esta estória, narrando algumas das nossas aventuras em terras dos nossos antípodes.

António da Silva Martins (Marinheiro Radarista - 1330/66)

sábado, 6 de agosto de 2011

JOÃO BELO - Um exêmplo como Militar e Político.





COMANDANTE JOÃO BELO, O PATRONO DA NOSSA FRAGATA



COMANDANTE JOÃO BELO
(Trabalho elaborado Por Francisco Santos)



UM EXEMPLO COMO MILITAR E POLÍTICO





Título: João Belo

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domingo, 24 de julho de 2011

FRAGATA JOÃO BELO, PREPARA A SUA ACOSTAGEM AO PORTO DE SYDNEY




FRAGATA JOÃO BELO
 A SUA ACOSTAGEM AO PORTO DE SYDNEY






A  Fragata João Belo na Baía de Sydney

A Fragata João Belo, a preparar a sua atracação

Um Marinheiro Radarista da guarnição da
 Fragata João Belo. ( barbas de um ano).
Imagem da qual o blogger é proprietário

Um Marinheiro Radarista da guarnição. ( barbas de um ano).
Porquê o barramento!!!???





A Fragata Comandante João Belo, entrou no porto de Sydney, em 24ABR, já em plenas comemorações do 2º Centenário do desembarque do CAPTAIN  JAMES COOK na Austrtália ( Ilha THUSDAY).

Permaneceu nesta cidade até 01/05/1970.

Em 01/05, largou com destino a Brisbane, ainda na Austrália, onde entrou dois dias depois.
Permaneceu nesta cidade .cerca de 7 dias



Captain - James Cook
Marinheiras da Marinha de Guerra Australiana, em desfile Militar.
(1970)

António da Silva Martins, Mar. Radarista nº 1330/66

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A CAMINHO DE SYDNEY.


MAR DA AUSTRÁLIA

FRAGATA JOÃO BELO - NAVEGANDO RUMO A SYDNEY

Corais vivos na costa australiana



Modelo de Victor Moreira
Foto de Antonio da Silva Martins
Réplica do "HMS ENDEAVOUR".
Navio utilizado por James Cook na sua viagem em 1770


Percurso efectuado pela Fragata João Belo, durante a viagem ao Oriente
(Mapa elaborado a bordo da Fragata por Acácio Almeida, que gentilmente
o cedeu a este blogue-1970)



A Fragata "CTE JOÃO BELO", saiu de Darwin em  17/04/70, rumo a Sydney, onde chegou a
24/04/70, atracando, dentro do porto, por fora de duas fragatas holandesas.

Navegou cerca de 168 horas ao largo da costa australiana, passando junto ao estreito de Torres e Great Barrier Reef, por águas consideradas perigosas devido às inúmeras ilhas, ilhéus, pontas, cabos, "attols" e bancos de coral









Passagem pelo Estreito de Torres
(Fonte - http://www.flaggen-server.de/australien1/aus_pro_16.php)




Fonte -
http://www.flaggen-server.de/australien1/aus_pro_16.php
ILHAS DO ESTREITO DE TORRES, são um grupo formado por mais de cem ilhas. É passagem náutica obrigatória,  conhecida por Estreito de Torres, situada entre a península de YORK, parte norte da Austrália, e a Nova Guiné, ilha da Melanésia. Uma parte desta ilha é um estado independente, conhecido por PAPUA (Nova Guiné), e a outra parte pertence á Indonésia.

Este território, tem cerca de 150 KM de largura  e 48.000 KM2 de area. Foi descoberto pelo navegador espanhol  LUIS VAZ DE TORRES.

Neste grupo de Ilhas, também  existe uma parte, que pertence ao Estado de QUEENESLAND (Austrália), cujo centro administrativo se situa na ILHA THUSDAY, a qual foi o primeiro território da Austrália, que o Capitão James Cook, reclamou para a Grã-Bretanha, no ano de 1770.



GREAT BARRIER REEF

É  a maior barreira de corais do mundo. É composta por mais de  2.900 recifes individuais e 900 ilhas que se estendem por cerca de  2.600Km2, numa área aproximada de  344.400Km2

O recife está localizado no Mar do Coral, na costa do Estado de Queenesland, no nordeste da Austrália.

A Grande Barreira de Coral, pode ser vista do espaço exterior, sendo a maior e única estrutura do mundo, feita por organismos vivos


Fonte - http://www.thelivingocean.net/2012/06/un-australias-great-barrier-reef-under.html

Turismo subaquático.
Corais vivos e uma das variedades de espécie das estrelas do mar



sábado, 25 de junho de 2011

NO MAR DA AUSTRÁLIA



FRAGATA JOÃO BELO - NAVEGANDO EM ÁGUAS DA AUSTRÁLIA




Mapa da Austrália, em postal ilustrado. (1970)




O princípio da nossa viagem pela Austrália, iniciou-se, no Norte, em Darwin, onde atracámos, em 15/04/70, para reabastecimentos.
Em 17/04/70, a Fragata João Belo, zarpou rumo a Sidney, para fazer parte das cerimónias, que iriam ocorrer nessa cidade, sobre o Captain Cook.
Não tenho fotos para documentar este comentário, mas vou recorrer a alguns postais da época.





DARWIN


"Administrator's  Residence", DARWIN (1970).
Popular Howard Springs, near Darwin (1970)
Post Office, Darwin (Correios) 1970.


António da Silva Martins, Mar. Radarista nº 1330/66


quinta-feira, 23 de junho de 2011

NRP "Cte João Belo" - O MAR.


O MAR


Navios de Guerra em exercícios Militares.

A coragem de enfrentar  o Mar.
A Fragata "Cte João Belo" a rasgar as bravas ondas do Oceano.
NRP " Comandante Roberto Ivens"
( Foto de F. Cardoso, seleccionada para o Google Earth)



 
Fragata João Belo-F480
(Fonte:- Luis Toco-Fb)
(À equipa do google, por favor não
barrem esta foto, se o fizerem informem
as razões)
O Mar é horroroso, o pior que há no Mundo...Só aqueles que vivem lá para o interior, é que têm o desejo de ver o Mar, ir ver o Mar e olhar o Mar...O português, apaixonou-se foi pelo navio, porque ele é aquele instrumento que permite ser nómada, sem sair de casa...Vai com o mínimo de coisas, para não atrapalhar a vida, grande princípio de viver com o mínimo de coisas! Anda para um lado, anda para o outro, vê muita coisa interessante, está num meio de transporte que nunca mais acaba, porque o Mundo é um Arquipélago, e portanto há sempre o Mar à  volta, isso sim, apaixonou os portugueses...Alimentar-se do Mundo, para no mundo viver. Isso sim, isso  era dos portugueses e receita muito boa, provavelmente para toda a humanidade. Provavelmente, a nossa vida teria que ser uma longa peregrinação pelo Mundo, talvez com uma volta ao lugar em que nasceu, porque o lugar em que se nasceu, é capaz de ter importância!...

(Por Agostinho da Silva " O Império acabou, e agora?)
Diálogo com António de Sousa), Editorial Notícias.




A vida do Mar é dura!!!


O Pôr-do-Sol, algures em alto mar (Foto gentilmente cedida por Janete Morais)
Esta MIF, prestou serviço na Marinha de Guerra Portuguesa de 2005 a 2010.

(A foto foi registada de bordo da Fragata João Belo)
NOTA:- Por favor não a eliminem de novo. Se o fizerem evoquem as razões


O Mar revolto
A bordo da Fragata João Belo, navegando de Brisbane
para Fremantle (Austrália)
(Foto de Benigno Fernandes,  para este blogue) 1970










sexta-feira, 17 de junho de 2011

NAVEGAÇÃO NO MAR DE TIMOR


FRAGATA JOÃO BELO 
NAVEGA EM ÁGUAS DE TIMOR









A Ilha  de Timor, situa-se entre o sudoeste asiático e o Pacífico Sul, a cerca de 500Km ( 926 mn), da Austrália. É uma ilha da Insulíndia, politicamente repartida em duas metades:- O Timor Oeste (Nusa Tenggara Timur), que é mais uma das províncias da Indonésia, e Timor Leste(Lorosa'e),outrora
uma colónia portuguesa, mais tarde ocupada e anexada, pela Indonésia, em Novembro de 1975.

A Restauração da sua Independência, foi concretizada, em 20 de Maio de 2002.

A sua área resume-se a cerca de 18.899 Km2, com um enclave encartado na Indonésia, conhecido por Oe-Cussi.

Timor Leste, é um território, com cerca de  740.000 habitantes, a maioria a residir no interior, dedicando-se à criação de gado e  agricultura, principalmente de arroz. O café também é um dos produtos de muita importância na economia do país.

Da sua população, fazem parte, chineses(comerciantes), árabes, goeses (India) e europeus, principalmente portugueses. A língua predominante é o Tétum e é lingua có-oficial, junto com o português, que é falado por 5% da sua população!



Casa típica de Timor
Fonte - http://www.fmsoares.pt


Actividades piscatórias, familiares.

Mar de Timor.




 A MARINHA DE GUERRA PORTUGUESA EM MISSÃO DE SOLIDARIEDADE E PAZ



A NRP "COMANDANTE HERMENEGILDO CAPELO" - F481, EM  MISSÃO DE PAZ E COLABORAÇÃO COM O POVO DE TIMOR LESTE (MISSÃO 2000)





Algumas fotos publicadas no Facebook, no Grupo da NRP "Hermenegildo Capelo"- Missão 2000, mostrando o trabalho penoso que tiveram e que exerceram com um espírito repleto de alegria e boa disposição, pelo significado da missão que estavam a cumprir, com agrado e voluntariamente
A Guarnição, composta por 187 elementos, sem experiência alguma de construção civil, alem de outros trabalhos, reconstruíram um Hospital em Liquiçá.
Todas as fotos e alguns comentários que irão fazer parte desta publicação, são propriedade do Grupo, cujo link aqui deixo para apreciarem com mais pormenor a extraordinária obra feita por aquela guarnição.
Esta Fragata pertence ao grupo da Classe João Belo.




COMENTÁRIOS DA GUARNIÇÃO



Estava-mos no ano de 2000, Janeiro dia 20 partiam da Base Naval um vaso de guerra amarrada por elásticos com 187 elementos a bordo prontos para o que der e vier, só Deus sabe o que passava nas cabeças daqueles que lá iam a bordo, viviam o dia a dia como só eles sabiam entre serviços e umas cartadas ou uns dados lá foram eles mar fora, por esses mares foram descobrindo novos portos, novos amigos e sim também uma nova família  Ao fim de 6 meses de missão e com o sentido de missão cumprida. A nova família que falei é a família Capelo e ao fim de 13 anos que passaram continuo com um sentimento de orgulho de ter feito parte desta grande missão e de vos ter como camaradas e amigos. UM BEM HAJA











































O "Dia B – Movimenta essa ideia", é um projeto que abrange todo o concelho do Barreiro
 e visa dinamizar diferentes acções de voluntariado urbano no concelho, através de parcerias
 e envolvimento da população.No sábado, dia 04 de maio, à semelhança do ano passado,
a Marinha marcou presença nesta iniciativa de solidariedade social 
através da colaboração de oito militares da Escola de Fuzileiros e dois da guarnição
 da Unidade de Meios de Desembarque, que pintaram uma casa devoluta na principal 
artéria rodoviária do Barreiro. Veja a transformação.




























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Disponibilizadas pela nosso camarada Nelson Candeias, aqui estão
as fotos das placas uma nova e a antiguinha toda beneficiada,
grande trabalho Candeias.




Cerimónia de transferência das fragatas da classe João Belo

Crédito:-  #marinhaportuguesa     https://youtu.be/CT6AobEi6IY