terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

NOTA EXPLICATIVA

Este capítulo, da responsabilidade da Direcção-Geral de Armamento e Equipamentos de Defesa (DGAED),

descreve os dados referentes às exportações e importações de Material de Defesa, Equipamentos de Defesa,
Logística e Investigação e Desenvolvimento (I&D).
Os dados apurados e indicados nos quadros respectivos, resultaram da contribuição do EMGFA, dos Ramos
das FA’s, do IASFA e da consulta efectuada às Indústrias Nacionais de Armamento e afins, sendo os
restantes elementos provenientes das actividades normais da DGAED.

CONCEITOS


Carro de Combate


Viatura de combate blindada e de auto-propulsão, com forte poder de fogo, munida fundamentalmente

com uma peça principal de alta velocidade inicial, capaz de fazer tiro directo para alvos blindados e
outros, com elevada mobilidade em todo o terreno, com um elevado nível de auto-protecção e que
não está vocacionada nem equipada para transporte de tropas de combate.

Avião de Combate


Avião de asa fixa ou asa de geometria variável, armado e equipado para defrontar alvos, utilizando

mísseis guiados, foguetes não-guiados, bombas, metralhadoras, canhões ou outras armas de destruição,
assim como qualquer modelo ou versão de avião que desempenhe outras funções militares, tais
como avião de transporte não armado, reconhecimentos ou guerra electrónica.


Helicóptero de Combate


Aparelho de asa rotativa, armado e equipado para defrontar alvos ou equipado para desempenhar

outras funções militares.

Fragata


Navio de 1.500 a 3.500 toneladas de deslocamento e comprimento entre 75 e 150 metros, com armamento

anti-superfície, anti-aéreo e anti-submarino e cuja missão principal é a escolta e a luta antisubmarina.

Corveta

Navio de menor deslocamento que as fragatas, comprimento entre os 60 e 100 metros, com armamento

semelhante mas de menor calibre, que desempenha o mesmo tipo de missões embora com
menores capacidades oceânicas.

Patrulha


Navio de pequeno a médio deslocamento (200 a 400 toneladas) e com comprimento inferior a 45 metros,

destinado a operar junto a zonas costeiras em missões de vigilância, patrulha e defesa


NOTA do Blogger:- A designação de "Patrulha", deveria ser actualizada, porque os mais recentes Patrulhas da nossa Armada, têm um comprimento superior a 45 metros

domingo, 22 de fevereiro de 2015

QUARTO ANIVERSÁRIO DESTE BLOG


O NOSSO ANIVERSÁRIO 











Caros leitores, faz precisamente hoje, dia 20/02/15, quatro anos que este Blog se iniciou, com o  propósito de servir a Comunidade em geral e em particular todos os que serviram a nossa Fragata  "Cte João  Belo".

Este vaso de guerra teve guarnições portuguesas até 08 de Abril de 2008. Actualmente, continua a ser servida por marinheiros do Uruguay, ainda no activo.
Hoje  tem o seu nome gravado na Armada do Uruguay, como  ROU 1 "URUGUAY".
Como Navio de Guerra que prestou serviço na nossa Marinha, navegando agora com bandeira de outro país, celebra o seu meio Século de existência, em  22 de Março de 2016, a contar da data do seu lançamento à água,

A sua Página, também celebrou o seu 4º Aniversário, no dia 16/02/15, tendo para o efeito sido lançado ao público um concurso com 10 prémios, para os dois primeiros lugares de cada um dos 5 Grupos de perguntas.

Bem haja a todos os visitantes que se servem deste espaço, por distracção ou pesquisa. O Blogger agradece a quem visita este blog, para opinar o que poderia ser feito, para o servir melhor.
Saudações navais

António da Silva Martins





Artigo lançado para comemorar o 1º Encontro Nacional das guarnições da Fragata
(Grupo das Guarnições da Fragata João Belo F 480 (1967 a 2008)




Tela pintada em acrílico, pelo famoso Artista Plástico Aveirense, Lopes de Sousa
-Com a devida autorização do Pintor-

(Propriedade do Blogger)



Tela do mesmo Artista e de sua propriedade

-Com a devida autorização do Pintor-




sábado, 7 de fevereiro de 2015

ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS DA NRP "CDTE JOÃO BELO" F480


FRAGATA JOÃO BELO - PREVISÃO DE UMA

REESTRUTURAÇÃO



Chegaram a existir planos para a remoção de todas as peças de artilharia da popa, para aí
instalar um convés e um hangar, para operações de helicópteros Lynux. No entanto, o navio poderia resultar demasiado lento e a estabilidade poderia ser colocada em causa. Outra possibilidade, igualmente aventada, foi a remoção das torres de popa para a colocação de mísseis anti-navio, idênticos aos utilizados na classe "Vasco da Gama" (Harpoon) ou mísseis Exocet.

Qualquer das alterações acabaram por ser arquivadas.




NRP "COMANDANTE JOÃO BELO EM 1970



                            A SUA MODERNIZAÇÃO


A modernização ocorrida entre 1987 e 1989, teve em vista transformar as  Classe "João Belo" em fragatas  com uma vincada vertente ASW (Anti-Submarine Warface). Desta maneira, a principal alteração nas "João Belo" foi a instalação do sonar AN/SQS-510, que é igual ao utilizado nas "Vasco da Gama", a substituição dos lançadores de torpedos por versões idênticas às instaladas nas fragatas mais modernas, alteração das  defesa contra ataques de torpedos e melhoramentos significativos na área de guerra electrónica.
No sentido de reduzir a tripulação das "João Belo", viram retirada uma das peças de 100 mm à popa e viram igualmente criadas as instalações para pessoal feminino a bordo.
Pesquisa em www.areamilitar.net 
















                                          FRAGATA JÁ MODERNIZADA

Aspecto da Fragata João Belo, após a sua modernização


Tubos  lança-torpedos


Lançamento de torpedo










quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

RETALHOS DA VIDA DE UM MARINHEIRO



Johns




Amigo Martins

Toda a minha vida foi de aventura e risco
Mas tive sempre uma protecção Divina que me acompanhou




Palavras do meu amigo Johns.


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JOHNS
ANTES DE SEGUIR PARA O ULTRAMAR




José António Fonseca  (Johns, seu nome de Guerra), natural de Torres de Moncorvo, foi à inspecção, para a Marinha, como voluntário, com 18 anos, em Junho de 1961.Em 16 de Setembro, assentou praça na Marinha, no Grupo 1 de Escolas da Armada, em Vila Franca de Xira.
Em 12 de Janeiro de 1962 foi o seu Juramento de Bandeira.
Foi-lhe atribuído o nº 1581 e mais tarde, com a revisão dos números de identificação, passou a ser o nº 7548, que manteve até final da sua carreira na Armada.

Após a recruta, alguns meses depois, ingressou no ITE (Instrução Técnica Elementar), da Escola de Artilharia, donde saiu Grumete Artilheiro Apontador.


Já como 2º Grumete Artilheiro Apontador, embarcou em diversos navios, onde também desempenhava as funções de Sapateiro!

Com algumas horas de navegação ingressou  no 1º Grau da Escola de Artilharia. donde saiu, após seis meses, Grumete Especialista Artilheiro Apontador.
Com o surgimento e evolução rápida de novas tecnologias, os nossos navios iam sendo adaptados às exigências de então. Por esse motivo, foi necessário adaptar também as guarnições a essas transformações. pelo que houve a necessidade de as instruir nas respectivas especialidades. O Johns passou então, na reconversão, a Marinheiro Artilheiro Preditor.

Antes e depois do 1º Grau andou embarcado em diversos navios.

Em 1962, foi destacado para o Navio Hidrográfico João de Lisboa.
Em 1963 foi transferido para o NRP "Nuno Tristão.", tendo seguido em comissão de serviço para a Guiné.
João de Lisboa
 (httpalernavios.blogspot.pt201003joao-de-lisboa.html)
Entre 31/12/64 e 01/01/65, a Nuno Tristão, durante a noite, subia o  Rio Gebadá, a fim de dar apoio a uma Companhia de Militares do Exercito, que se iria aquartelar no interior da Guiné. Durante a viagem foram surpreendidos de terra pelo fogo inimigo!!!  O amigo Johns entrou imediatamente na sua peça de artilharia, situada a meia-nau, para ripostar ao fogo inimigo, que se fez sentir, durante 40 minutos.
NRP "Nuno Tristão
'(httpgurupez.blogspot.pt)


Terminada a comissão de serviço, de dois anos, rumou à Base Naval de Lisboa, onde permaneceu, destacado, durante alguns meses, na Escutaria, tendo a seu cargo todo o armamento ligeiro.

Em princípios de 1967, seguiu com guia de marcha, para integrar a 1ª Guarnição da Fragata João Belo, de comboio, com mais cerca de 60 camaradas, par Nantes-França.

Nos princípios de Abril de 1967, o primeiro grupo, formado pelo Comandante, Imediato, Oficiais, Sargentos e alguns Praças das áreas técnicas e logísticas, chegou a Nantes, embarcado no NRP "S. Cristovão". Este navio (o ex-aviso "Bartolomeu Dias", convertido em "Hotel" flutuante), atracado à muralha quase no centro da cidade, a dois passos dos "Chantiers de l'Átlantique", o estaleiro onde a "João Belo", ainda assente em picadeiros, recebia os últimos acabamentos, seria o seu alojamento durante próximo de três meses até que a fragata estivesse em condições de o acolher. Depois, ao longo desse ano, chegariam em levas sucessivas, de comboio, os restantes elementos da guarnição.

NRP  "S. Cristovão"
('httpgurupez.blogspot.pt)


Cerimónia de transferência das fragatas da classe João Belo

Crédito:-  #marinhaportuguesa     https://youtu.be/CT6AobEi6IY