segunda-feira, 14 de novembro de 2011

NRP COMANDANTE JOÃO BELO - O fim da nossa Viagem ao Oriente




LOURENÇO MARQUES
( MOÇAMBIQUE) O NOSSO
DESTINO




No dia 16/05/1970, saímos de Fremantle ( Austrália), rumo a Lourenço Marques, onde o navio entrou em 27/05/1970.
Durante os 11 dias de navegação, tivemos sempre bom tempo, navegando em velocidade de cruzeiro.




Foto gentilmente cedida por ANTÓNIO MOLEIRO
A Fragata João Belo a navegar em aguas do Mar de Moçambique, prestes a entrar em Lourenço Marques
1970

Lourenço Marques
Vista da cidade e Cais onde a Fragata João Belo atracou.
1970

Louremço Marques
Cidade Baixa e Matola
1970

Lourenço Marques
Prédio Montepio
1970


A viagem, da Fragata Comandante João Belo, ao Oriente terminou.
Logo que possível vamos dar inicio à nossa comissão de serviço a Angola e Moçambique, partindo de Lisboa.
No entamto, sempre que se justifique, continuaremos a publicar alguns artigos que possam surgir, com interesse de relevo para este blogue.
 Até breve.


António da Silva Martins, Ex-Mar. Radarista 1330/66

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

NRP "CTE JOÃO BELO" - O Almirante Gago Coutinho



ALMIRANTE GAGO COUTINHO, COMO GEÓGRAFO E CARTÓGRAFO







Série de 1978, dedicada ao Almirante Gago Coutinho
(frente)
(Verso)







O historiador da náutica e cartografia portuguesa, não pode deixar de ser também historiador dos descobrimentos, e assim foi que Gago Coutinho, depois de ter sido navegador, geodeta e cartógrafo, passou a dedicar-se, quando a idade já começava a interferir com o árduo trabalho de campo, ao importantíssimo capítulo da história dos descobrimentos.
Foi ele quem chefiou a Missão Geodésica da Ilha de S. Tomé.
Um dos seus últimos mas não menos notável trabalho consistiu na triangulação da Ilha de S. Tomé (1916-1918), da qual veio a resultar o conhecimento aproximado dos pontos segundo os quais o equador, geodésico ou absoluto, cortava a ilha. Tratou-se de um trabalho que custou ao afamado geógrafo 14 meses de operações de campo, e mais dois meses de trabalho de gabinete.
 Em honra ao seu empenho, a Comissão de Colonos de S. Tomé, ergueu no Ilhéu das Rolas, o Padrão de Gago Coutinho, no Ilhéu das Rolas.
 Deste modo, em 1923, o ilhéu passou a ser denominado com o nome do Almirante e o canal que separa a ilha de S. Tomé e o Ilhéu recebeu a designação, Canal Sacadura Cabral.
Terminados os trabalhos desta missão, Gago Coutinho apresentou o magistral Relatório da Missão Geodésica da Ilha de S. Tomé, de 1915 a 1918, que foi considerado oficialmente o primeiro trabalho de geodesia completo referente a uma das nossas colónias.
Mais tarde escreveu, “foi a combinação de todas as observações que se deduziu a latitude média, ou geodésica, de todos os vértices”. Basta dizer que a latitude máxima do centro do marco geodésico em 1917, construído no ponto mais alto do Ilhéu das Rolas, foi por ele calculada em 1.95’’ S. Medições feitas em 1935, com maiores recursos técnicos, acusava a diferença de apenas 3cm!
Gago Coutinho considerava-se "geógrafo colonial", pois durante vinte anos prestou serviço nas províncias ultramarinas portuguesas, vivendo no mato ao ar livre e dormindo em tendas de campanha. Durante estes anos delimitou mais de dois mil quilómetros de fronteira e efectuou trabalhos de triangulação em superfícies superiores a oitocentos quilómetros quadrados. Consta, inclusivamente, que chegou a atravessar duas vezes África, sendo que só na missão de Barotze andou cinco mil e duzentos quilómetros quadrados.
O Almirante Gago Coutinho, foi um sábio, herói, homem simples e grande português

António da Silva Martins




Sextante, aparelho de orientação, inventado pelo Almirante Gago Coutinho.


Marco Geodésico, de Gago Coutinho, colocado no ponto mais alto do Ilhéu das Rolas.
(Foto do blogue novacasaportuguesa.blogspot.com)
1952
Capela no Ilhéu das Rolas
Padrão de Gago Coutinho (Ilhéu das Rolas)
Homenagem da Comissão de Colonos em 1923



ILHÉU DAS ROLAS  (OU ILHÉU GAGO COUTINHO)

UM PARAÍSO

O Ilhéu das Rolas, fica situado a Sul da Ilha de S. Tomé, a cerca de 60 Km da Capital.
Tem um dos fundos marinhos menos explorados e mais deversificados e coloridos do planeta.
O espírito pacífico das suas gentes, a beleza das paisagens, ainda num estado virgem, as praias desertas bordadas por coqueiros e de agua amena, a vegetação e o clima, fazem de S.Tomé e Princípe um país vocacionado para o turismo e um destino original.
(Ir a S. Tomé e não ir ao Ilhéu das Rolas, é como "ir a Roma e não ver o Papa"!)
Este Ilhéu, está bem servido de transportes marítimos, com um movimento de embarcações bastante rasoável, que saem de Porto Alegre, em S. Tomé.
Neste Ilhéu, instalou-se uma unidade hoteleira, conhecida por Ilhéu das Rolas Resort.




Entrada  para o Restaurante do Resort
  
Resort Hotel

Vista panorâmica apreciada do  Resort  Hotel

Paisagem envolvente do Resort Hotel

Piscina de agua salgada.

Turismo ou desporto subaquático

Mais um registo que faz parte deste tipo de turismo subaquático.
Nestas águas é fácil apreciar toda a sua natureza
O Mundo subaquático do Ilhéu das Rolas é maravilhoso
Na superfície também se pode, de vez em quando, apreciar imagens como esta


A NRP "SAGRES" NO ILHÉU DAS ROLAS


REPORTAGEM FOTOGRÁFICA,  EXCLUSIVAMENTE  PARA ESTE BLOGUE. 


AS FOTOS FORAM REGISTADAS PELO CAMARADA ALBERTO ALBINO CAMACHO, QUE SE ENCONTRAVA DE FÉRIAS, NO RESORT, PESTANA EQUADOR, NO ILHÉU DAS ROLAS, EM JUNHO DE 2008, ALTURA EM QUE A "SAGRES" FUNDEOU NAQUELE ILHÉU.


PESTANA EQUADOR

O Pestana Equador fica situado no Ilhéu das Rolas, a cerca de 60 km da capital de São Tomé e Príncipe, é um verdadeiro paraíso natural para umas férias românticas, desportivas ou mesmo de lazer. O acesso é efectuado unicamente por barco, a partir de Porto Alegre, na ilha de São Tomé.
Tem um dos fundos marinhos menos explorados, mais diversificados e coloridos do planeta, é sem dúvida um dos melhores locais para prática de desportos subaquáticos.
Este resort em São Tomé e Príncipe é ideal para descontrair e estar em contacto com a natureza. O espírito pacífico das suas gentes, a beleza das suas paisagens, ainda num estado virgem, as praias desertas bordadas por coqueiros e de água amena, a vegetação, o clima, a comida, a música, fazem de São Tomé e Príncipe um país vocacionado para o turismo e um destino original.
Para os seus momentos de lazer o hotel possui 1 piscina de água salgada (adulto e criança), jacuzzi, animação diária entre outras actividades.
Saboreie refeições típicas e deliciosas no Restaurante 7 Pedras e descontraia com uma bebida ao final do dia num dos 3 bares do hotel, um dos quais o bar da piscina.
Todos os quartos deste hotel em São Tomé dispõem de ar condicionado, W.C. com duche e televisão satélite.



A NRP "SAGRES" fundeada em frente ao Ilhéu das Rolas-2008
A "SAGRES" vista de outro ângulo, ao largo do Ilhéu-2008

Registo efectuado do Resort onde se encontrava hospedado.
 A "SAGRES" fundeada em frente ao Ilhéu-2008
Residencial no Ilhéu das Rolas-2008

Alberto Albino Camacho a caminho da Residencial- 2008
Quadro do Resort no Ilhéu das Rolas-2008
Interior da Residencial
Marco Geodésico,  marcando a passagem da linha do Equador, no Ilhéu das Rolas
Junho de 2008
Linha do Equador  e o mapa Mundo, desenhada  no solo-2008
Linha do Equador-2008

Alberto Albino Camacho, este blogue agradece a sua colaboração, com o envio das suas fotos para aqui serem publicadas. Saudações Navais

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

NRP CTE JOÃO BELO, E A ESCOLTA AO PAQUETE PRINCÍPE


 (CAUSA DA ESCOLTA: - A BORDO DO PAQUETE SEGUIA O NOSSO PRESIDENTE DA REPÚBLICA O CALM-AMÉRICO THOMAZ).



HISTÓRIAS DE MARINHA E DE MARINHEIROS



Um dia no Porto de São Vicente, na bonita cidade do Mindelo, Terras de Cabo Verde, onde eu, Marinheiro Radarista, da Guarnição da fragata Almirante Pereira da Silva, me encontrava presente aconteceu uma situação que nos podia ter levado a todos à morte…
Encostados na muralha estavam dois Navios de Guerra da Marinha Portuguesa (com 26 bombas de TNT de 200 Kg. cada um) a aguardar o regresso a Lisboa do Presidente da República de então, Alm. Américo Tomás, que tinha ido fazer uma Visita Presidencial a São Tomé e Príncipe e que para lá tinha ido de Lisboa, a bordo do Navio da nossa Marinha Mercante “Príncipe Perfeito”!
Foi recebida uma comunicação rádio para nos deslocarmos à Ponta do Maio onde um navio de transporte entre as diversas ilhas de Cabo Verde e a Guiné, tinha encalhado num banco de areia e, onde se encontravam 116 pessoas, passageiros e tripulantes e mais um cão.
Comunicado o facto à Guarnição e com ela a postos, o Comandante, Cap. de Fragata Tomás de Melo Breyner, deu instruções ao Homem do Leme para introdução de velocidade e rumo de saída…
Acontece, porém, que o dito Homem do Leme, talvez por um nervoso miudinho já que não estava há espera que aquela situação lhe acontecesse, em vez de introduzir o rumo que lhe foi dado, introduziu um totalmente ao contrário e o navio acabou por embater na outra Fragata que ao seu lado se encontrava amarrada…
Mas, lá seguimos viagem até à Ponta do Maio… Os náufragos, entretanto, tinha-se deslocado para terra e assim que nós lá chegamos e ao largo pois não havia local para acostagem. Ao darem fé da nossa chegada, começaram a deslocar-se para o navio em grupos de cerca de 20 homens por embarcação miúda as quais, a ser em Portugal, nunca seria permitido para mais de meia dúzia de homens.
O navio encontrava-se cercado de tubarões e a sorte dos náufragos foi o mar chão que na altura se verificava…
Metidos a bordo e como eles estavam sem comer há várias horas foi-lhes servido um arroz de frango, juntamente com uma sopa (Canja) feita com os miúdos do frango…
Acontece que na sua maioria optaram por comer a canja e, entretanto, o mar encrespou-se e então era um mar de enjoados…
Chegados ao Mindelo, amarramos de novo junto ao outro Navio de Guerra ali presente e descarregamos esse povo mas, não nos esqueçamos do sofrimento em que nos encontramos entre a Ponta do Maio e esse Porto já que, com os vómitos constantes o piso plastificado do Navio tornou-se uma ratoeira para todos nós homens que estávamos habituados a ele mas não àquelas circunstâncias já que, raramente, os homens daquela Guarnição enjoavam e, assim, as quedas eram uma constante e dado os exíguos espaços de passagem e os apetrechos ali instalados, começaram as mazelas a aparecer… Não é que fossem de gravidade mas que doíam lá isso doíam…
Passados dias disto ter acontecido e como, entretanto, tinha morrido o Presidente do Conselho de Ministros, António Salazar e o Presidente da República tinha regressado a Lisboa em avião, reiniciamos a nossa etapa de regresso a Lisboa…
No dia seguinte e só com o pessoal de serviço em alerta e quando eram cerca de 5 horas da manhã, um barulho esquisito fez com todo o pessoal abandonasse seus leitos num ápice e a perguntar uns aos outros o que é que teria acontecido!
Ora, o torniquete que segurava a amarra junto ao Cabrestante com as pancadas que tinha levado na saída para a Ponta do Maio acabou por partir e toda a amarra de uma vez só, por não ter nada a segurá-la juntamente com o ferro de fundear foi num ápice até ao fundo do mar tendo antes disso feito um largo rombo junto à proa e no espaço consignado para Paiol das Tintas… Local onde muitos dos membros da Guarnição transportavam Serviços de Chã e de Café Chineses, para em Portugal venderem ou oferecerem aos amigos (Este foi o meu caso, ofereci à família e ainda, passados estes anos todos existem quase todas as peças, as quais iam no meu Cacifo, junto com outras coisas) os quais ficaram sem qualquer aproveitamento… E o navio ficou todo de esguelha virado para o lado donde se tinha soltado o ferro de fundear…
Não passou de um susto mas que foi um grande susto lá isso foi…
Comandante levantado junto ao Cabrestante e a ponderar todos os efeitos de tal problema… Mandou içar o Ferro e, depois de a amarra se encontrar toda em cima mandou, para não forçar o Cabrestante fazer uma amarra a todo o material com arame que no Paiol se encontrava…
Rumamos a Portugal e, ao passar junto às Ilhas Canárias o meu Comandante ainda tentou lá ir mas, como o outro era mais antigo tal não o permitiu e assim nenhum de nós teve a sorte de uma Ilha das Canárias vir a conhecer!
Chegados a Lisboa lá tivemos mais uma obrita para realizar… Tapar o rombo e arrumar as tintas que estavam espalhadas por todo o Paiol e que, muitas delas por terem rebentado as latas foi preciso apanhar… eram tintas grossas de piso e por isso deram muito trabalho não só as que se apanharam mas também aquelas que já tinham secado por acção das temperaturas ali estacionadas!

Marco de Canaveses, 28/07/2011 – 17H15
Armindo Loureiro – Ex-Mar. R nº 797/6

Paquete Príncipe Perfeito (Fonte-http://restosdecoleccao.blogspot.pt/)


NRP ALMIRANTE MAGALHÃES CORRÊA


NRP ALMIRANTE PEREIRA DA SILVA



NOTA DO BLOGUER
Esta escolta vai continuar, com a Fragata Comandante João Belo, de Cabo Verde (Mindelo) até ao Arquipélago de S.Tomé e Princípe.





Ilhéu das Rolas, ou Ilhéu Gago Coutinho, a Sul de S. Tomé


Bandeira Nacional de S. Tomé e Princípe







A NRP COMANDANTE JOÃO BELO, zarpou de Luanda, em 09/07/70, pelas 07h45, rumo a Cabo Verde, tendo atracado, no Porto de S. Vicente,(Mindelo) em 16/07/70, pelas 09h00.
 No dia 17, saiu para o mar pelas 08h00.
No dia 18, pelas pelas 18h00, deu-se o encontro com o Paquete Príncipe Perfeito, que seguia em viagem presidencial do CALM - Américo Thomaz para S. Tomé e Princípe, a fim de participar nas comemorações do "5º Centenário da descoberta do Arquipélago.


 O Paquete Príncipe Perfeito, foi acompanhado, pela Fragata João Belo, durante os dias 19, 20 e 21.

O paquete vinha escoltado pelas fragatas "Almirante Magalhães Correia" e "Almirante Pereira da Silva" que, à vista, abandonaram as suas posições de formatura e foram substituídas pela "Comandante João Belo", que foi ocupar a posição de escolta a 1.000 jardas à proa do "Príncipe Perfeito", depois de ter salvo ao Presidente da República, com 21 tiros e ter passado a BB do paquete, com a guarnição formada em postos de honras militares.
Em 22/07/70, pelas 10h00, deu entrada na Baía Ana Chaves, tendo ali fundeado. Terminada a faina, desembarcou o Presidente da  República e a Fragata João Belo salvou mais uma vez o Chefe do Estado Português. Permaneceu fundeada durante os dias 23, 24 e 25.
No dia 25/07/70 embarcaram a bordo da Fragata Cte João Belo, o Chefe do Estado, o Ministro do Ultramar, Dr. Silva e Cunha e altas entidades militares e civis. 
No dia 26, às 07h00, zarpamos rumo ao Ilhéu dos Pássaros, fazendo a circum-navegação da Ilha de S. Tomé.
No dia 27, rumamos para a Ilha do Príncipe, tendo o nosso Comandante Leonel Cardoso, entregue o Comando do Navio ao Sr Presidente da República, CALM Américo Thomaz. Não chegamos a atracar ou fundear na Ilha do Príncipe, devido à notícia da morte do 1º Ministro Prof. Dr António Oliveira Salazar, pelo que tivemos que regressar a S. Tomé, onde nos mantivemos fundeados durante o dia 28.
O estado do tempo não permitiu que o CALM-Américo Thomaz desembarcasse no Ilhéu Gago Coutinho, ( ou Ilhéu das Rolas), onde uma placa com o nome deste grande cartógrafo assinala o equador geodésico. Cruzou quatro vezes a linha equatorial como forma de lhe prestar homenagem ( Gago Coutinho). Em S. Tomé, esperava um pequeno avião, que os ia transportar para a Luanda e daí seguirem rumo a Lisboa. As Comemorações só se efetuaram na Ilha de S. Tomé.

António da Silva Martins, Mar. Radarista nº 1330/66





FRAGATA JOÃO BELO
Guarnição formada em postos de honras militares


Baía Ana Chaves, em S. Tomé

Porto na Baía Ana Chaves ( S. Tomé)

Monumento comemorativo da visita do Presidente da República de Portugal,
nas comemorações do 5º Centenário da descoberta de S. Tomé e Príncipe.
Cidade de S. Tomé 1970


Ilha de S. Tomé
Entrada para Vila das Neves, visitada pelo Presidente da Republica
1970



MOEDA COMEMORATIVA DO 5º CENTENÁRIO DA DESCOBERTA DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE


Frente


Verso



ILHA DE S. TOMÉ.
vista parcial da cidade de S Tomé (1970)
Partial view of the San Thomé Town



ILHA DE S. TOMÉ
Pico Maria Fernandes (1970)
Peak Maria Fernandes


S. Tomé
Igreja da Sé (SÉC. XVI)
1970


S. TOMÉ
Praça João de Santarém (1970)

Cerimónia de transferência das fragatas da classe João Belo

Crédito:-  #marinhaportuguesa     https://youtu.be/CT6AobEi6IY